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A demanda por articulações artificiais está crescendo rapidamente, com geração do pós-Segunda Guerra sofrendo com o desgaste de joelhos e quadris, mas nos últimos 15 anos as empresas não conseguiram atingir um avanço tecnológico que permita conquistar uma parcela significativa do mercado.
Fares Haddad, um cirurgião consultor nos hospitais da University College, em Londres, é um dos primeiros no Reino Unido a utilizar os novos robôs e tem ficado impressionado. No entanto, ele concorda que os planos de saúde precisam de dados conclusivos para provar que eles valem o investimento, que pode ser de até US$ 1 milhão para cada robô. “A principal razão para usar um sistema robótico é melhorar a precisão e ser capaz de atingir muito precisamente um alvo que varia de paciente para paciente”, ele disse. “Isso é particularmente útil nos joelhos porque eles são mais problemáticos (que os quadris) e há muitos pacientes que não estão tão satisfeitos quanto gostariam com suas próteses de joelho.”
As empresas ortopédicas esperam seguir o exemplo de sucesso da Intuitive Surgical, uma pioneira das cirurgias robóticas em hospitais, e que agora tem mais de 4 mil de suas máquinas ‘da Vinci’ instaladas ao redor do mundo, para executar procedimentos como remoção de próstata, reparo de hérnias e histerectomias.
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Mas a empresa enfrenta competição de rivais menores como a Smith & Nephew, que lançou, na semana passada, um produto chamado Navio para substituições completas do joelho nos Estados Unidos. O grupo britânico comprou a empresa por trás do Navio por US$ 275 milhões em 2016.
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Isto desencadeou uma disputa fervorosa, já que ambas as empresas podem agora fazer substituições totais do joelho, que representam a vasta maioria dos procedimentos nesta parte do corpo.
Ambas as empresas acreditam que seus robôs as ajudarão a capturar uma parcela maior do mercado ortopédico, que foi dividido entre quatro grandes grupos por mais de uma década.