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Frazier, que é afro-americano, é o único CEO até agora a deixar um dos conselhos consultivos de Trump devido à reação do presidente em relação à violência na Virgínia. Democratas proeminentes e republicanos criticaram a resposta de Trump à violência no fim de semana.
Trump disse que “muitos lados” se envolveram, atraindo críticas de todo o espectro político por não denunciar especificamente a extrema-direita. “Os líderes da América devem honrar nossas visões fundamentais rejeitando claramente expressões de ódio, intolerância e supremacia grupal, que vão de encontro ao ideal norte-americano de que todas as pessoas são criadas iguais”, disse Frazier, em comunicado anunciando a renúncia. “Como CEO da Merck e por uma questão de consciência pessoal, sinto a responsabilidade de assumir uma posição contra a intolerância e o extremismo”, disse.
Trump respondeu em um tuíte que, agora que “Ken Frazier, da Merck Pharma, renunciou ao Conselho de Manufatura do Presidente, ele terá mais tempo para ABAIXAR OS PREÇOS EXTORSIVOS DOS REMÉDIOS!”.
As ações da Merck subiam 0,88% nesta segunda-feira.
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A Casa Branca disse no domingo (13) que os comentários de Trump repudiando a violência na manifestação de nacionalistas brancos também se destinaram à Ku Klux Klan e aos grupos neonazistas.
Democratas e republicanos criticaram Trump por demorar demais para se pronunciar sobre os episódios de violência – sua primeira grande crise interna como líder do país – e por não condenar explicitamente os manifestantes supremacistas brancos que iniciaram os conflitos.
Trump, no sábado (12), repudiou inicialmente o que chamou de “esta demonstração flagrante de ódio, intolerância e violência de muitos lados”.