Agente secreto ensina a proteger CEOs de hackers

10 de outubro de 2017

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A segurança digital está, atualmente, entre as principais preocupações da maioria dos negócios. No entanto, há uma área em que as empresas normalmente falham: proteger seus CEOs quando eles estão fora do escritório.

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No mundo de hoje, há inúmeros e sofisticados grupos de hackers, muitos com ligações com o crime organizado, à procura de uma brecha para fraudar ou roubar informações de grandes conglomerados.

Como qualquer outro criminoso, os hackers procuram as fraquezas de seus alvos antes de atacarem. Frequentemente, o local perfeito é encontrado na segurança pessoal de grandes executivos. Um exemplo é o Darkhotel, grupo de hackers que falam coreano e que teve como vítimas inúmeros profissionais de alto escalão, por meio do Wi-Fi de hotéis entre 2010 e 2015.

Um ex-agente do Serviço Secreto norte-americano compartilhou com o portal “Entrepreneur” sua experiência no assunto, visto que era seu trabalho proteger o presidente dos Estados Unidos de ataques físicos e digitais. Do ponto de vista virtual, isso significa implementar um robusto sistema de segurança ao redor dos dispositivos e da comunicação pessoais do presidente, particularmente quando ele estava fora da Casa Branca.

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Os negócios, de startups a grandes empresas, precisam adotar uma mentalidade similar no que diz respeito a seus altos executivos, porque ataques virtuais são uma maneira barata de roubar propriedade intelectual, inteligência e até o capital da empresa.

Segundo estatísticas do FBI, ataques a emails de negócios subiram 1.300% de janeiro de 2015 a junho de 2016. Mais de 14.000 companhias norte-americanas foram vítimas, com perdas estimadas em US$ 960 milhões, entre 2013 e 2016.

Veja, na galeria de fotos abaixo, 6 passos para manter os segredos dos CEOS seguros:

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