Há cerca de um ano e meio, a administradora resolveu transformar o edifício – que já foi construído sob o conceito de verde – em ainda mais sustentável. “Quando nós começamos a parte de gestão de resíduos, gastávamos em torno de R$ 120 mil por ano. Apenas para retirar o lixo, eram cerca de R$ 15 mil por mês. Agora são R$ 6 mil. O destino que damos a ele também mudou: antes, apenas 2% era destinado corretamente. Hoje, já são 42%”, conta Flavio Engel, gerente de operações da CBRE (administradora do edifício) e responsável pela implantação e gestão da iniciativa.
Até as bitucas de cigarro estão sendo recolhidas por uma empresa que as usa na fabricação de tijolosMas, para fazer tudo isso, é necessário esforço. “A gestão de resíduos não tem fim. Nós implementamos o processo, criamos a prática e, cada resíduo novo, detectado com a ajuda de equipamentos, é estudado, assim como o lixo orgânico”, conta. Por lá, até as bitucas de cigarro estão sendo recolhidas por uma empresa que as usa na fabricação de tijolos.
No balanço geral, a sustentabilidade é o foco principal, mas sua adoção agrega valor ao endereço e aumenta o interesse dos locatários. O importante, diz Engel, é espalhar a mensagem, passar essa visão de futuro para outros edifícios e seus proprietários e influenciar positivamente os arredores, para que mais edifícios também abracem a causa.
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