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Presença imponente na moda desde que apresentou sua primeira coleção em Paris aos 24 anos, Givenchy se tornou sinônimo de elegância e glamour despretensioso. É dele o vestido preto que Audrey Hepburn usou em “Bonequinha de Luxo”.
Suas criações características, como as blusas de manga bufante e as calças de barra na altura do tornozelo com bordas franjadas, foram saudadas à época como alternativas descontraídas às cinturas justas e às curvas artificiais do então dominante “New Look”, de Christian Dior.
Sua primeira coleção, exibida em 1952, consagrou-se no dia em que foi revelada: Givenchy recebeu o equivalente a 7 milhões de francos de encomendas, o suficiente para lhe permitir pagar seus financiadores e assumir a propriedade do negócio.
Seu interesse em tecidos se originou de uma familiaridade precoce com peças finas na casa de seu avô materno, um administrador da tapeçaria Beauvais e Gobelin e colecionador de tecidos de qualidade.
Inicialmente o jovem Givenchy estudou Direito, mas se contagiou pelo clima de liberação pós-Segunda Guerra Mundial e entrou na Escola de Belas Artes da capital francesa.
Fascinado pelo espanhol Cristóbal Balenciaga, à época o decano dos estilistas parisienses, Givenchy se apresentou com seu livro de desenhos à porta do artista, onde foi dispensado com um brusco “o senhor Balenciaga não recebe ninguém”.
Givenchy foi aprendiz de outros designers –Jacques Fath, Robert Piguet e a exuberante e iconoclasta Elsa Schiaparelli– antes de se aventurar como criador.
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