Produtora de "O Lobo de Wall Street" pagará US$ 60 mi em acordo

7 de março de 2018
Reprodução

A produtora do filme “O Lobo de Wall Street” havia anunciado em setembro que tinha chegado a um acordo com o governo dos EUA (Reprodução)

A empresa por trás do filme “O Lobo de Wall Street” (2013) concordou em pagar US$ 60 milhões ao governo dos Estados Unidos para encerrar uma ação civil que pedia a apropriação de bens supostamente adquiridos com dinheiro roubado de um fundo estatal da Malásia.

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A produtora do filme, Red Granite Pictures, cofundada pelo enteado do primeiro-ministro malaio, havia anunciado em setembro que tinha chegado a um acordo com o governo dos EUA, mas à época não revelou nenhum valor.

De acordo com documentos apresentados hoje (7) a um tribunal da Califórnia, a empresa também pagou para encerrar processos a respeito de seus direitos e juros relativos a dois outros filmes, “Pai em Dose Dupla” e “Débi e Lóide 2”.

“Estamos contentes por, finalmente, deixar esta questão para trás e esperamos poder redirecionar toda nossa atenção de volta ao nosso negócio de cinema”, disse a Red Granite em um comunicado incluído entre os documentos.

Os procuradores norte-americanos alegaram que os três filmes foram financiados pela Red Granite usando dinheiro desviado do 1Malaysia Development Berhad (1MDB), um fundo estatal criado em 2009 pelo primeiro-ministro malaio, Najib Razak.

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Embora Najib não tenha sido alvo de nenhuma ação, vários de seus sócios, inclusive seu enteado Riza Aziz, foram mencionados por investigadores dos EUA. Najib e Riza vêm negando insistentemente qualquer irregularidade.