O francês Joël Robuchon, nascido na cidade de Poitiers, França, morreu nesta manhã (6), em Genebra, na Suíça, em decorrência de um câncer, segundo a sua assessoria de imprensa.
Um dos maiores chefs do mundo, Robuchon começou sua carreira de sucesso em seu extinto restaurante Jamin, em Paris, nos anos 1980, e desde então espalhou sua “marca” pelo planeta. Seu conceito de cozinha era simples, com técnicas primorosas. O chef prezava pelo uso de poucos ingredientes na execução dos pratos e introduziu maneiras mais saudáveis de cocção, que fugiam aos excessos da culinária francesa tradicional.
Entre seus pratos-assinatura, estava o purê de batatas, que chegou a ser considerado, por diversas publicações, o “melhor do mundo”. Apesar de uma criação simples, ele figurava em muitos de seus restaurantes estrelados Michelin. Robuchon ganhou, durante sua carreira, 32 estrelas. Nos anos 1990, também foi considerado o “Chef do Século” pelo prestigiado guia de restaurantes franceses “Gault & Millau”.
Apesar de ter se aposentado da tarefa de “cozinheiro” aos 50 anos, os restaurantes de Robuchon seguiram a todo vapor, assim como sua carreira à frente das câmeras (ele apresentou o famoso programa culinário “Cuisinez Comme Un Grand Chef”). O seu conceituado L’Atelier, onde os clientes são convidados a sentar em um balcão e apreciar o preparo dos pratos, possui unidades em Paris, Las Vegas, Hong Kong, Bangkok, Londres, Montreal, Nova York, Shangai, Taipei e Tóquio. Sua “marca” também é conhecida por ter boutiques gastronômicas e lojas de vinhos, localizadas em Paris, Beirute e Tóquio.