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O programa vai usar or próprios celulares irregulares como arma: os usuários desses aparelhos vão receber mensagens de alerta, avisando que terão o celular bloqueado. Os bloqueios, de acordo com a Anatel, têm início em 8 de dezembro. “Operadora avisa: pela Lei 9.472, este celular está irregular e não funcionará nas redes celulares em xx dias. Acesse www.anatel.gov.br/celularlegal ou ligue *xxxxxx”, dirá a mensagem que começará a ser enviada a partir do domingo.
Na véspera do bloqueio, os que não tiverem trocado o aparelho ilegal por um legal — daí o nome do programa — receberão esta mensagem: “Operadora avisa: este celular IMEI xxxxxx é irregular e deixará de funcionar nas redes celulares. Acesse www.anatel.gov.br/celularlegal ou ligue *xxxxxxx”.
Por lei, todo celular em operação no país deve ser certificado junto à Anatel, ou ter sua certificação aceita pela agência. Aparelhos certificados, que passam por uma série de testes antes de chegar às lojas, levam o selo da Anatel no verso da bateria e também no carregador.
Fases
Esta será a segunda fase do projeto “Celular Legal”, que foi divido em três etapas, a primeira delas, também chamada de piloto, iniciada em 22 de fevereiro de 2018 em Goiás e no Distrito Federal, com bloqueios a partir de 9 de maio. Até julho, foram bloqueados por irregularidades 41.827 acessos de telefonia móvel/internet móvel em Goiás e no Distrito Federal, o que representou 0,3% do total de 12.587.694 de acessos em funcionamento, sendo 5.308.975 no DF e 7.278.719 em GO.
Segundo a Anatel, “consumidores que estejam utilizando aparelhos irregulares antes dessas datas não serão desconectados caso não alterem o seu número. Já aqueles que conectarem às redes de telecomunicações aparelhos irregulares após essas datas serão notificados por mensagens SMS e, após 75 dias, o aparelho não irá mais funcionar nas redes de telecomunicações”.