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A OCDE disse que o crescimento do comércio, o motor por trás do avanço global nos anos recentes, desacelerou neste ano para cerca de 3%, ante 5% em 2017, com tensões entre os Estados Unidos e seus maiores parceiros comerciais pesando sobre a confiança e investimentos. Vide a guerra comercial entre EUA e China.
EUA seguem numa boa
Embora os Estados Unidos sejam a fonte destas tensões comerciais, a perspectiva econômica para os EUA foi a melhor entre as economias mais desenvolvidas da OCDE, graças a cortes de impostos e gastos do governo. A OCDE manteve a sua previsão para o crescimento dos EUA neste ano a 2,9%, mas reduziu sua estimativa para o próximo ano para 2,7%, ante 2,8%.
A organização disse que as tarifas de importação dos Estados Unidos estavam começando a ter impacto na maior economia do mundo, estimando que as tarifas já impostas elevariam os preços dos Estados Unidos em 0,3% a 0,4%.
Enquanto isso, a OCDE disse que uma moeda mais fraca até agora ajudou a China — que não é membro da OCDE — a absorver o impacto das tarifas mais altas dos EUA, mantendo sua previsão de crescimento inalterada a 6,7% neste ano e 6,4% no próximo ano.
A elevação das taxas de juros nos EUA e um dólar mais forte representam problemas para economias emergentes como a Argentina, Brasil e Turquia, disse a OCDE, reduzindo sua previsão para esses países.