Bullet é removido da App Store por queixa de copyright

9 de outubro de 2018
iStock

O aplicativo foi momentaneamente o mais baixado na App Store chinesa

O aplicativo chinês de chat Bullet Messenger – considerado como um novo rival do popular WeChat, da Tencent Holdings – disse que seu aplicativo foi removido da App Store, da Apple, apenas meses após seu lançamento devido a uma queixa relacionada a direito autoral.

LEIA MAIS: 10 maiores empresas do segmento digital de 2018

A Beijing Kuairu Technology, dona do Bullet, disse em uma publicação em rede social hoje (9) que foi forçada a retirar o aplicativo após reclamações feitas sobre o conteúdo de imagem fornecido por um parceiro.

O aplicativo foi momentaneamente o mais baixado na App Store chinesa, contabilizando 5 milhões de usuários registrados dentro de 10 dias desde seu lançamento em agosto.

A empresa não elaborou sobre qual parte do aplicativo as queixas de copyright se referiam.

“Nós estamos verificando a situação com o parceiro e vamos informar assim que possível quando for retomada a capacidade de download”, disse a empresa em um comunicado em sua conta oficial Weibo, hoje (9).

Até o fechamento desta reportagem, A Apple não respondeu ao pedido de entrevista sobre o motivo para a remoção do aplicativo.

VEJA TAMBÉM: Google quer voltar ao mercado de buscas chinês

Verificações feitas pela Reuters hoje (9) mostraram que o Bullet Messenger ainda estava disponível nas principais lojas de aplicativo Android na China, incluindo lojas detidas por Tencent, Baidu e Xiaomi.

A rápida ascensão do Bullet pegou observadores da indústria de surpresa em um mercado que é amplamente dominado pelo super aplicativo WeChat, que tem cerca de 1 bilhão de usuários e é praticamente onipresente entre usuários chineses de smartphones.

O Bullet ganhou um culto de seguidores em busca de recursos que incluem interface mínima e capacidade de transcrever fala em texto em tempo real, mas o aplicativo não tem a funcionalidade mais ampla do WeChat, incluindo pagamentos.

A Apple removeu mais de mil aplicativos no último ano da sua App Store chinesa, sob novas e rígidas leis de censura, assim como restrições a jogos, embora aplicativos alvo de reguladores normalmente desaparecem de lojas locais de aplicativos também.