LEIA MAIS: Carlos Ghosn tem prisão estendida por mais 10 dias
Ghosn está preso em Tóquio desde 19 de novembro, sob suspeita de conspirar com o ex-diretor representante da Nissan Greg Kelly para reduzir o valor de seus ganhos em cerca de 50% em relação ao valor real de 10 bilhões de ienes (US$ 88 milhões), ao longo de cinco anos desde 2010. Autoridades de Tóquio ampliaram a prisão do executivo na sexta-feira (30) até o máximo de 10 de dezembro por causa da acusação anterior.
Representantes dos promotores de Tóquio não comentaram o assunto. Ligações para o advogado de Ghosn, Motonari Otsuru, não foram respondidas.
No Japão, suspeitos de crimes podem ser mantidos em custódia por 10 dias e esse prazo pode ser ampliado em 10 dias se a justiça atender a pedido da promotoria. No final do período, os promotores têm que encaminhar uma acusação formal ou deixar os acusados saírem da cadeia.
Entretanto, os promotores podem prender os suspeitos por um crime separado, algo que faz o processo começar de novo, o que, algumas vezes, leva os suspeitos a serem detidos por meses sem que acusações formais sejam apresentadas e sem fiança.