Mobilidade apareceu com toda força na 2019 CES, com até mesmo empresas tradicionais de eletrônicos, como a Samsung, direcionando atenção significativa às suas aspirações para entrar em veículos, autônomos ou não.
Se alguém me pedisse para resumir a CES 2019 em uma palavra, seria inteligente. Carros, TVs, aparelhos de som, câmeras, drones, geladeiras, máquinas de lavar louça, rastreadores. Se é conectado, é inteligente.
No reino das televisões, a inteligência artificial aumentou a taxa de quadros (frame rate) e a resolução de conteúdos de baixa qualidade. Muitas TVs têm esse recurso hoje, mas “inteligência” significa “melhor”. Igual ao aprimoramento da qualidade de áudio e à habilitação da banda larga 5G. Lembro-me de quando eu era criança e ninguém sabia explicar o que realmente significava o audacioso anúncio de “estado sólido” no meu rádio portátil. Só consegui entender no meu segundo ano na faculdade, quando percebi que o estado sólido tornava o rádio mais barato, mas não necessariamente melhor. Será que o mesmo se aplica à IA?
Ao contrário das TVs e máquinas de lavar roupa, os carros autônomos claramente devem sua existência à inteligência artificial ou, mais especificamente, à visão computacional. O Salão Norte da CES mais parecia uma feira de carros, com a maioria dos fabricantes, seus fornecedores e empresas de eletrônicos de reposição exibindo seus produtos. O estande da Audi tinha mais agitação do que os da Samsung, embora ela seja uma montadora e não uma empresa de eletrônicos de consumo.
Veja, a seguir, os 3 principais tópicos relacionados à autonomia transmitidos na CES 2019: