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Escalada após um longo processo de seleção para o agora premiado filme de Alfonso Cuaron, Yalizta vive uma daquelas histórias que parecem saídas de um conto-de-fadas. Vivia em Tlaxiaco, no estado de Oaxaca, a cerca de oito horas de Cidade do México, e jamais havia atuado. A moça de ascendência indígena estava para se tornar professora e, por insistência da irmã, que estava grávida e impossibilitada de comparecer, tomou seu lugar no teste de elenco.
Seu sucesso rendeu indicações em mais de vinte premiações internacionais, dentre elas ao Oscar de melhor atriz. Além de capas de revistas poderosas, inclusiva na “Vogue Mexico” e na “Vanity Fair” americana. Claro, vieram as críticas (sejamos francos, motivadas por pura inveja ou racismo ou ambos) de conterrâneos artistas que, embora na labuta há décadas, jamais alcançaram a glória que ela obteve com impressionante rapidez.
Essa turma, agora, vai espernear mais ainda: não é Yalitza que veste Prada, mas a Prada que a veste com sua coleção primavera-verão 2019, num editorial para a também festejada “Flaunt Magazine”. E ainda registra no Instagram oficial da marca, sinal de que sua presença agrega algo a um nome que a gente sempre considera que já tem tudo.
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