O Opp, hub de oportunidades do banco digital, lançou o Opp Garagem, um programa que busca resolver desafios de negócios com o envolvimento de estudantes, desenvolvedores, curiosos e entusiastas, além de especialistas com experiência no tema.
O C6 Bank espera realizar três edições do projeto em 2020, que não terá a participação de empresas e operará em paralelo ao Opp, programa de startups do banco, atualmente em sua segunda turma.
“Sabemos que não é possível inovar sozinho e, com base nisso, identificamos uma oportunidade de compartilhar desafios de mercado com estudantes, desenvolvedores e entusiastas”, aponta.
“Agora temos o Opp Startups, que acelera negócios, e o Opp Garagem, que acelera ideias. Os dois são muito focados em pessoas, que geram oportunidades a partir de seu relacionamento com o C6”, acrescenta.
O programa selecionará até 10 propostas e premiará até três delas com R$ 20 mil cada uma. Os vencedores poderão optar por desenvolver suas ideias mais a fundo no hub de empreendedorismo do banco.
Uma provocação será feita aos participantes, que poderão apresentar conceitos estruturados e planos de negócio ou tecnologias que respondam ao desafio, como software, hardware, código, algoritmo e tese científica.
Em sua primeira edição, o programa busca respostas para o desafio de comprovar se o endereço de um cliente está realmente relacionado ou associado a ele.
Segundo o C6, esta é uma preocupação comum no mercado, pois a atualização de endereços de consumidores garante a provisão de produtos, serviços e documentos e evita problemas como fraudes.
Modelos no Brasil e no exterior foram considerados para desenvolver a abordagem de inovação do C6. Segundo Soares, o Opp Garagem é uma evolução de conceitos como o hackathon, que empresas frequentemente usam como forma de se aproximar do ecossistema de inovação.
“O hackathon é muito interessante, mas tem uma forma de atuação muito rápida. O nosso programa oferece ferramentas, material e nossa expertise de produto e tecnologia para que as pessoas possam transformar ideias em projetos”, indica.
Por mais que startups não participem do Opp Garagem, Soares prevê um alto nível de interação entre os participantes do programa e as empresas aceleradas pelo banco.
O movimento do banco de trazer pessoas que não seriam necessariamente encontradas em comunidades de inovação inclui um trabalho de divulgação com escolas de programação como a Digital House.
“O índice de oportunidade entre os diversos públicos é muito interessante: de um lado, temos empreendedores de startups, habituados com esse ecossistema, e do outro, temos pessoas não necessariamente familiarizadas com estes ambientes. A boca do funil é muito maior.”
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A carta, cujos signatários incluem Adrian Lovett, CEO da World Wide Web Foundation, e Jon Lloyd, diretor de campanhas da Mozilla, é endereçada ao fundador do Facebook Mark Zuckerberg e ao seu diretor de comunicações, Nick Clegg, bem como ao CEO do Google, Sundar Pichai, e seu diretor de políticas públicas, Kent Walker. O pano de fundo são as eleições gerais no Reino Unido, cuja campanha começa amanhã (6) e acontecerá em seis semanas como resultado do impasse em torno da saída do país da União Europeia.
O pedido expresso na carta é para que as empresas suspendam todos os anúncios de conteúdo político em suas redes até a conclusão das eleições britânicas em 12 de dezembro. O argumento é que por mais que as empresas tenham sinalizado que apreciam a importância da regulação de suas plataformas, essas questões levam tempo para serem resolvidas.
Os autores da carta frisam que o pedido não se trata de uma proibição permanente de anúncios políticos e notam que, enquanto esse tipo de propaganda não é inerentemente problemática, existem outras questões a considerar.
O pedido para a suspensão de propaganda política ao Facebook e ao Google segue a decisão de outra Big Tech, a Twitter, que na semana passada decidiu banir anúncios com conteúdo político permanentemente em sua operação global.
Em paralelo, os líderes políticos britânicos escreveram outra carta aos dirigentes de Google, Facebook e Twitter, pedindo que as empresas criem formas de combater abuso online contra candidatos durante a campanha eleitoral.
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As ações que empresas precisam considerar sobre a coleta, gestão e tratamento de dados pessoais serão discutidas no segundo Congresso Internacional de Proteção de Dados, que acontece nesta quarta (6) e quinta (7) no Hotel Pullman Vila Olímpia, em São Paulo. O evento realizado pela LEC Legal, Ethics & Compliance e pela Opice Blum Academy, terá workshops no primeiro dia e apresentações no segundo dia, com palestrantes incluindo Anna Zeiter, chief privacy officer na eBay; Renato Opice Blum, professor coordenador dos cursos de Proteção de Dados e Direito Digital do Insper e do curso de Direito 4.0 da FAAP; e Marcos Antônio da Silva Costa, procurador da República no Ministério Público Federal.
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Angelica Mari é jornalista especializada em inovação há 18 anos, com uma década de experiência em redações no Reino Unido e Estados Unidos. Colabora em inglês e português para publicações incluindo a FORBES (Estados Unidos e Brasil), BBC, The Guardian e outros.
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