Esta é a visão de Tatiana Pimenta, CEO e cofundadora da Vittude, startup que atende mais de 20 mil usuários com sua plataforma de terapia online, e hoje (13) anunciou um aporte de R$ 4,5 milhões liderado pela Redpoint eventures, com participação do fundo de venture capital Superjobs.
O novo investimento ajudará a startup, fundada em 2016 por Tatiana e Everton Höpner, a ampliar sua plataforma corporativa, que hoje representa 15% dos usuários e uma equipe de vendas focada em oferecer o serviço para empresas. Um time de 3.500 psicólogos atende por meio da plataforma, que fica com uma porcentagem de 15% do valor das sessões cobradas de usuários finais.
“As empresas também estão cada vez mais conscientes da necessidade de ter uma cultura de saúde mental e sabem que funcionários felizes são mais produtivos.”
Negligenciar cuidados com a saúde mental do quadro de funcionários pode trazer um impacto negativo para empresas que querem inovar, segundo a empreendedora, que argumenta que a qualidade de projetos que requerem criatividade sofre quando o funcionário não está bem.
“Se um funcionário não se conhece e não consegue estabelecer limites, ele pode ficar tão sobrecarregado que quando precisa executar tarefas mais criativas e ‘pensar fora da caixa’, ele não consegue fazer nada”, aponta.
O capital obtido na última rodada ajudará a healthtech a desenvolver um app (é possível fazer as sessões por smartphones, mas via browser), que no futuro captará indicadores que podem impactar a saúde mental de funcionários, como padrões de sono e alimentação. A ideia é usar índices gerais para alimentar ferramentas cuja função é ajudar gestores a prever tendências que podem influenciar o negócio.
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A base de clientes empresariais da Vittude já inclui outros novos negócios de alto crescimento, como a Resultados Digitais e a 99. Segundo Tatiana, startups, principalmente colaboradores mais jovens, tendem a usar o serviço com maior freqüência, por razões que incluem um menor preconceito com relação a acompanhamento psicológico.
Conversas também estão em andamento com grandes corporações como a Siemens e O Boticário, sendo que a última pode significar um aumento de nada menos que 20 mil usuários adicionais para a healthtech.
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O monitoramento contínuo de algoritmos é essencial para a eficiência de ferramentas de inteligência artificial (IA), segundo um estudo da KPMG. Entre as conclusões da pesquisa “Controlling AI” está o ponto de que a explicabilidade, ou seja, compreender os motivos pelos quais um modelo de IA fez uma previsão e ser capaz de explicá-los são essenciais para confiar no sistema, é uma das áreas que deve receber atenção.
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A Lei Geral de Proteção de Dados será discutida em evento promovido pela empresa de análise de dados e software de mobilidade MicroStrategy. No evento que ocorre no dia 22 de novembro, às 9h, no Auditório do Millenium Office, em São Paulo, o tema será discutido por Fabrício da Mota Alves, advogado da área de proteção de dados, tecnologia e inovação, que participou do processo legislativo que levou à edição da regulamentação no Brasil.
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