A InterNations, maior comunidade de expatriados do mundo, com mais de 3,5 milhões de integrantes, divulgou hoje (3) o ranking das melhores e piores cidades do mundo para se mudar em 2020. A lista usa como base o levantamento que analisa as condições vividas pelos expatriados em 82 locais de todo o mundo, elaborado após as respostas de mais de 20 mil pessoas que moram fora de seus países de origem de acordo com 25 critérios em categorias como qualidade de vida, facilidade de instalação, vida profissional e finanças & moradia.
Pelo segundo ano consecutivo, Taipei aparece no topo da lista. Os estrangeiros que vivem por lá estão particularmente satisfeitos com a qualidade de vida – categoria na qual a cidade só perde para Tóquio, no Japão, e Zug, na Suíça. Além disso, 98% dos expatriados que vivem por lá estão felizes com o transporte local, enquanto 94% deles se dizem plenamente atendidos pelo serviço de assistência médica – índices que, globalmente, não passam de 70% e 73%, respectivamente.
A vice-liderança ficou com Kuala Lumpur, onde três em cada quatro expatriados dizem se sentir em casa. A capital da Malásia tem um outro ponto a seu favor: os estrangeiros que por lá vivem não acreditam que o idioma seja uma barreira e alegam não enfrentar problemas por não dominá-lo (quando se fala inglês). Eles também se dizem satisfeitos com a vida social (69%), custo de vida local (78%) e com a moradia a preços acessíveis (75%). De acordo com um expatriado britânico, “é muito fácil sair e chegar de Kuala Lumpur e diz que há muitos lugares para morar a valores bem razoáveis”.
A Ásia domina as quatro primeiras posições na lista, com a cidade de Ho Chi Minh (mais conhecida como Saigon), no Vietnã, em 3º lugar, seguida por Singapura, em 4º. As cidades ocidentais só começam a aparecer na 5ª colocação. O posto é de Montreal, que supera outras cidades canadenses em vários quesitos: é a melhor do país em trabalho urbano, custo de vida e finanças & habitação.
O Top 10 fica completo com Lisboa, em Portugal, em 6º lugar, Barcelona, na Espanha (7º), Zug, na Suíça (8º), Haia, na Holanda (9º) e Basiléia, na Suíça (10º).
Do lado oposto da lista – as piores cidades do mundo para viver e trabalhar em 2020 – há representantes da Ásia, Europa, América do Sul e América do Norte. A pior colocada, 82º lugar, é a Cidade do Kuwait, com índices ruins na categoria instalação (e em todas as suas subcategorias), idioma e reclamações dos expatriados sobre a recepção dos cidadãos locais. Três em cada cinco estrangeiros que moram na cidade se queixam que os residentes não são amigáveis com os expatriados, 62% lutam para encontrar novos amigos (versus 35% da média global) e 57% estão descontentes com sua vida social. A cidade também obteve notas baixas em quesitos que foram o índice de qualidade de vida, como atividades de lazer e clima.
O ranking das 10 piores cidades inclui também Lagos, na Nigéria (79º lugar); Paris, na França (78º); São Francisco e Los Angeles, nos Estados Unidos (77º e 76º); Lima, no Peru (75º); Nova York, também nos EUA (74º) e Yangon (ou Rangum), em Mianmar (74º).
São Paulo é a única brasileira presente no ranking das melhores cidades para os expatriados 2019, que serve de base para a elaboração da lista divulgada hoje. Em 62º lugar, a cidade ficou em 75º lugar na classificação geral da categoria qualidade de vida, mas obteve a 35ª colocação no quesito facilidade de instalação de estrangeiros. Cerca de 74% das pessoas que responderam à pesquisa revelaram estar satisfeitas com o nível de vida no centro financeiro do país.
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Médico de família
O Grupo Sabin acaba de inaugurar uma unidade de assistência primária à saúde in company, exclusiva para seus mais de 2,7 mil colaboradores e dependentes. Em funcionamento na sede da empresa de medicina diagnóstica em Brasília, a iniciativa foi viabilizada por meio de uma parceria com a Amparo, startup voltada para medicina da família. Depois da consolidação dessa primeira unidade, outras serão instaladas nas demais cidades onde o Sabin atua.
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A subsidiária brasileira da Generali anunciou a compra de 30% do BMG Seguros por R$ 89 milhões. O objetivo da operação é investir em novos nichos de grande potencial econômico, como commercial lines, voltado para empresas, especialmente nos segmentos de pequenas e médias, garantias e finanças locatícias. A Generali já mantinha uma parceria com o Banco BMG para a venda de seguros massificados. Jorge Sant’Anna, CEO da BMG Seguros, mantém-se no cargo e continuará gerindo o crescimento da companhia. A operação está sujeita à aprovação dos reguladores italianos e brasileiros.
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A Associação Brasileira das Operadoras de Turismo estima que Salvador será o destino brasileiro mais procurado na alta estação. Cerca de 2,8 milhões de turistas devem passar pela capital baiana no verão 2020, a maior previsão dos últimos 12 anos. Só no réveillon, a prefeitura estima uma movimentação financeira de R$ 407 milhões e quase 500 mil turistas, um incremento de 10% em relação ao mesmo período do ano passado. Já a estimativa de gasto médio de cada turista é de R$ 872 entre 28 de dezembro e 1º de janeiro.
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Vai e vem
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