Ibovespa amplia perdas junto com Wall Street

31 de janeiro de 2020

Bolsas norte-americanas e brasileira seguem com perdas expressivas hoje (31) diante do avanço do coronavírus

As perdas foram ampliadas no período da tarde de hoje (31), tanto nos índices das bolsas em operação no exterior, quanto aqui no Ibovespa.

Os mercados seguem tensos com a velocidade da propagação do coronavírus, que já matou mais de 200 pessoas na China e contaminou mais de 10 mil pessoas em 20 países.

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Às 15h03, horário de Brasília, o Ibovespa caía 1,69% aos 113.572 pontos.

As maiores quedas do índice eram da Ultrapar (UGPA3) com desvalorização de 3,54% a R$ 25,04, B2W (BTOW3) que caía 3,45% a R$ 71,45, CCR (CCRO3) com recuo de 3,24% a R$ 18,19, CSN (CSNA3) que caía 3,21% a R$ 12,98 e Cyrela (CYRE3) com menos 2,93% a R$ 31,52.

Na lista das principais altas do Ibovespa, Totvs (TOTS3) que subia 2,20% a R$ 74,30, Hypera (HYPE3) com mais 1,18% a R$ 35,87, Marfrig (MRFG3) com ganhos de 1,11% a R$ 10,94, Braskem (BRKM5) que subia 0,91% a R$ 32,09 e Estácio (YDUQ3) com valorização de 0,76% a R$ 52,69.

Nos Estados Unidos, os índices também seguiam com perdas acentuadas. O Dow Jones perdia 1,72% aos 28.361 pontos e o S&P500 tinha baixa de 1,50% aos 3.234 pontos.

A medição da volatilidade das 500 ações que compõem o índice S&P 500, representada pelo índice VIX, apresentava alta, à tarde, superior a 22%.

Os ativos considerados “seguros” em tempos de crise estão sendo muito procurados hoje, a exemplo do ouro com valorização de 0,64% a US$ 1.584,15 a onça troy.

Já o petróleo segue com queda expressiva pela possibilidade de baixa na demanda pela commodity com o avanço da doença e os impactos da economia global. O WTI caía 3,10% a US$ 51,24 e o Brent tinha desvalorização de 4,82% a US$ 56,32 o barril.

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Luciene Miranda é jornalista especializada em Economia, Finanças e Negócios com coberturas independentes na B3, NYSE, Nasdaq e CBOT

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