A notícia da privatização de parte do BB promoveu uma inversão no mercado e o Ibovespa saiu de queda para alta no período da tarde, renovando o recorde em pontuação. O índice fechou com alta de 0,96% aos 119.527 pontos, superando a marca de 118.861 registrada no último dia 20.
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De acordo com Thiago Tavares, analista da Toro Investimentos, as ações de bancos representam um peso de cerca de 20% na carteira do Ibovespa e as perdas em janeiro vêm da entrada de novos “players” neste segmento.
“O setor no Brasil tem o patrimônio líquido acima da média mundial, e vemos instituições novas com crescimento bem saudável. Os bancos mais tradicionais têm o desafio de lidar com esta concorrência, além do novo cenário de juros baixos e a busca por formas alternativas de rentabilizar os acionistas, seja com seguros, previdência ou outros serviços”, explica Tavares.
Ajudou na manutenção dos ganhos da bolsa durante a tarde a notícia de que a Organização Mundial da Saúde não declarou emergência global por conta do coronavírus da China.
As principais quedas do Ibovespa foram da Notre Dame (GNDI3) com perdas de 2,54% a R$ 72,65, Hering (HGTX3) com menos 2,19% a R$ 26,80, BR Foods (BRFS3) que caiu 2,13% a R$ 34,84, Ambev (ABEV3) com recuo de 2,10% a R$ 18,65 e IRB Brasil (IRBR3) com queda de 1,96% a R$ 44,02.
Mais cedo, houve a divulgação do IPCA-15, a prévia da inflação oficial no país medida pelo IBGE, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. O indicador veio com desaceleração em janeiro, numa alta de 0,71% em relação a dezembro, quando registrou avanço de 1,05%.
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