Líderes do G20 prometerem fazer o que for preciso para estabilizar a economia mundial, garantir empregos e salvar vidas diante da crise do coronavírus e afirmaram que podem injetar US$ 5 trilhões na economia mundial para isso.
Ainda que tenha se afastado das mínimas do dia, o dólar à vista fechou em queda de 0,75%, a R$ 4,9957 reais, menor cotação para um encerramento desde o último dia 13 (R$ 4,8128). Na mínima intradiária, bateu R$ 4,9742.
A queda foi a terceira consecutiva, o que não ocorria desde dezembro do ano passado. A moeda acumulou desvalorização de 2,78% nas últimas três sessões e está 3,92% abaixo da máxima histórica de fechamento alcançada no último dia 18 (R$ 5,1993).
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O Banco Central não realizou operações de câmbio nesta quinta. O presidente do BC, Roberto Campos Neto, avaliou que a política cambial do BC tem tido sucesso em garantir liquidez no mercado e é consistente com o propósito da autarquia. Para ele, o real tem se comportado “mais ou menos” em linha com as outras moedas.
No ano, o real perde 20,27% ante o dólar, em termos nominais, pior desempenho entre 34 rivais da divisa dos EUA, mas seguido de perto por quedas entre 17% e 20% de rublo russo, rand sul-africano, peso mexicano e peso colombiano
O índice do dólar contra uma cesta de moedas caía 1,6% no fim da tarde desta quinta, para mínimas em uma semana, e está 3,53% abaixo do pico em cerca de três anos alcançado no último dia 20.
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Estrategistas do banco canadense Scotiabank projetam que o dólar fechará este ano em R$ 4,84, mas não sem antes encerrar o segundo trimestre em R$ 5,12.