O dólar à vista caiu 0,88%, a R$ 5,0024 na venda, mas não sem antes cravar novo recorde histórico intradiário de R$ 5,0880 na venda (+0,82%).
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Ontem (16), a moeda saltou 4,86% no fechamento, a R$ 5,0467 na venda, nova máxima recorde nominal para um encerramento de sessão e ganho percentual mais forte desde maio de 2017.
No exterior, divisas de risco como peso colombiano, peso chileno e rand sul-africano – algumas das mais golpeadas pela onda de aversão a risco dos últimos dias – lideravam as altas nos mercados globais de câmbio nesta sessão.
Em Wall Street, o índice S&P 500 subiu cerca de 6%, recuperando metade das perdas da véspera.
As medidas fazem parte de ações para dar normalidade ao funcionamento dos mercados financeiros, que acionaram o modo pânico nos últimos dias por causa dos temores sobre o coronavírus. O secretário do Tesouro dos EUA, Steven Mnuchin, estimou que as medidas econômicas que o governo Trump propôs injetariam US$ 1 trilhão na economia dos EUA.
Ainda assim, a incerteza paira no mercado. No Brasil, segue a expectativa pelo anúncio por parte do Banco Central de ações de defesa do câmbio. O BC vendeu nesta terça US$ 2 bilhões em linhas de moeda com compromisso de recompra.
“O ambiente de elevado risco global continua pressionando a moeda [o real], enquanto o mercado aguarda maiores definições a respeito de medidas emergenciais que podem ser tomadas pelo Banco Central”, disse Rafaela Vitoria, economista-chefe do Banco Inter.
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“Vemos apreciação do real no 1º trimestre de 2021 para R$ 5,35 [por dólar], R$ 5,10 no 2º trimestre de 2021 e R$ 4,90 no 3º e 4º trimestres de 2021, com condições monetárias mais frouxas em todo o mundo [e nos EUA} amparando uma expansão econômica pós-impacto do Covid-19”, disseram os analistas em relatório.
O mercado projeta dólar de R$ 4,35 ao fim deste ano e de R$ 4,20 ao término de 2021, com base na mediana de estimativas coletadas pelo Banco Central para a mais recente pesquisa Focus.
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