Às 10:11, o dólar avançava 3,08%, a R$ 4,9611 na venda, e, na máxima do dia, logo após a abertura, tocou R$ 4,99. Na B3, o dólar futuro tinha alta de 2,51%, a R$ 4,954.
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“Hoje, os mercados internacionais deveriam repercutir positivamente às ações adotadas neste final de semana pelos bancos centrais”, disse em nota Ricardo Gomes da Silva, da Correparti Corretora. “Entretanto, nem mesmo as ações emergenciais estão sendo capazes de conter o pânico que se assola sobre os mercados nessa manhã.”
Segundo analistas, a decisão dramática e inédita do Fed, apesar de buscar estimular os mercados, apenas destaca o quanto o coronavírus está afetando a economia global, forçando as autoridades monetárias a colocar em ação suas ferramentas disponíveis.
“Apesar de (intervenções de BCs) serem estímulos positivos à economia, as preocupações quanto ao grau de desaceleração econômica global foram elevadas”, opinou a XP Investimentos em nota. “Além disso, acreditamos que (…) os bancos centrais, ao já terem anunciado tantas medidas em tão pouco tempo, podem ficar de mãos atadas. As ações podem ter seus efeitos ainda mais limitados na ausência de medidas fiscais.”
No Brasil, o Conselho Monetário Nacional (CMN) aprovou hoje, em reunião extraordinária, medidas para facilitar a renegociação de dívidas numa resposta aos potenciais impactos do coronavírus sobre a economia brasileira.
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Na sexta-feira (13), o dólar à vista subiu 0,57%, a R$ 4,8128 na venda, nova máxima recorde para encerramento. No ano, o dólar acumula alta de mais de 23%.
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