Filiado há pouco tempo ao PSDB, Bebianno era pré-candidato a prefeito do Rio de Janeiro, depois de ter sido demitido do governo federal no início do ano passado por Bolsonaro.
A demissão de Bebianno foi a primeira baixa no primeiro escalão do governo Bolsonaro.
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No foco do embate, estavam denúncias de que, sob a presidência nacional do PSL de Bebianno, candidaturas em Estados teriam cometido irregularidades. Em entrevistas e nota oficial, o ministro negou irregularidade e disse que cabia aos diretórios estaduais responderem pelas acusações.
Pouco depois da demissão, Bebianno atribuiu a mesma a Carlos Bolsonaro e disse que não pretendia atacar o presidente.
No início deste mês, no entanto, Bebianno disse em entrevista no programa “Roda Viva” temer por uma ruptura institucional no país.
“Não tenho bola de cristal, não sei o que vai acontecer. Mas temo por uma ruptura institucional”, disse.
“A minha grande crítica é que o presidente está atrapalhando… me assusta o presidente eleito recentemente só pensar em reeleição. Se você tiver o cuidado de pegar a agenda presidencial, você vai ver que ele só pensa em reeleição, reeleição… O risco é esse, a começar pelos filhos. AI 5 pra cá e pra lá, críticas infundadas a outros Poderes”, acrescentou.
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