Índice de referência do mercado acionário brasileiro, o Ibovespa subiu 9,69%, a 69.729,30 pontos, chegando a 71.535,44 pontos na máxima do dia. No ano, porém, ainda acumula queda de 39,7%. Em relação à máxima histórica de fechamento em janeiro (119.527,63 pontos), o declínio ainda supera 40%. O volume financeiro do pregão somou R$ 25,56 bilhões.
Na visão de profissionais do mercado financeiro no Brasil, a trégua encontrou respaldo em números que sugerem uma certa estabilização dos casos do novo coronavírus na Itália, além de sinalização do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, de alívio do ‘lockdown’ no país nas próximas semanas.
“No momento, a evolução da epidemia continua sendo o principal foco de atenção dos agentes”, destacou o gestor Alfredo Menezes, da Armor Capital.
Sinais de redução de estresse nos mercados interbancário e de crédito após a bateria de decisões de banco centrais também ajudavam, sugerindo que as medidas começaram a gerar impacto. Além disso, há expectativa de votação pelo Congresso dos EUA de pacote de estímulo econômico de US$ 2 trilhões.
O gestor David Cohen, da Paineira Investimentos, ressaltou, contudo, que a volatilidade deve permanecer muito elevada nos mercados, com o Brasil acompanhando o cenário externo.
No exterior, o Dow Jones registrou o maior ganho percentual em um dia desde 1933. O índice subiu 11,37%, para 20.704,91 pontos. O S&P 500 avançou 9,38%, para 2.447,33 pontos, e o Nasdaq Composite ganhou 8,12%, para 7.417,86 pontos. Os preços do petróleo terminaram no azul no mercado internacional, mas longe das máximas.
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