Pesquisadores examinaram dados de satélite de estacionamentos nos hospitais de Wuhan, juntamente com informações online no mecanismo de pesquisa chinês Baidu, em busca de sintomas como “diarreia” ou “tosse”.
Os pesquisadores dizem que houve um “aumento único” por pesquisas de diarreia que não foram observadas nas temporadas anteriores da gripe comum, levando os pesquisadores a concluir que esse “sintoma é mais específico da Covid-19 e mostra uma associação com a epidemia atual”.
As imagens de satélite e as tendências de pesquisa online foram usadas anteriormente para monitorar “indicadores precoces de epidemias”, tendências que os órgãos tradicionais de saúde pública podem não ter conhecimento.
Os pesquisadores afirmam: “Embora não possamos confirmar se o aumento do volume estava diretamente relacionado ao novo vírus, nossas evidências corroboram outros trabalhos recentes que mostram que a emergência ocorreu antes da identificação do vírus no mercado de frutos do mar de Huanan”.
Nos últimos meses, a China enfrentou crescente pressão de pelo menos 120 países –incluindo EUA e Austrália– para investigar as origens da pandemia que infectou mais de 7,1 milhões de pessoas em todo o mundo e levou à morte de 407 mil. Em maio, a Organização Mundial da Saúde se curvou à pressão para conduzir uma investigação em a resposta ao vírus, relatado pela primeira vez em um paciente em 31 de dezembro. Enquanto isso, o primeiro-ministro chinês, Xi Jinping, disse que apoiaria um estudo sobre as origens do vírus.
Facebook
Twitter
Instagram
YouTube
LinkedIn
Baixe o app da Forbes Brasil na Play Store e na App Store.
Tenha também a Forbes no Google Notícias.