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“Com a pandemia, em 2020, eu passei a criar meu próprio jogo e divulgar nas redes sociais, isso gerou muita repercussão e possibilitou que eu abrisse meu negócio, a Caxa Games. Graças a uma campanha coletiva, conseguimos arrecadar R$ 5 mil, o que não era muito mas possibilitou o início do projeto. Além da Caxa Games, eu fundei a Gamer House Brasil, que é uma casa de criadores de conteúdo que acontece sazonalmente, no estilo de reality show. A primeira edição foi realizada em 2022 e um sucesso de audiência, conseguimos o apoio de grandes empresas, como Outback, Logitech, Flying Horse e Trio”, afirma.
Veja as 3 histórias de gamers empreendedores que serão contadas durante o Mês do Gamer na Forbes Brasil:
Sociedades desfeitas
A primeira experiência de Caxa com sócios não deu certo. “Eu já estive em várias sociedades, recebi investimento e tive a minha empresa adquirida. Minha primeira experiência não deu certo. As visões dos sócios não estavam convergindo, isso me fez aprender que é preciso estar junto de pessoas que ou estejam muito dispostas a aprender como o mercado funciona. Muitos investidores do ramo da tecnologia não sabem trabalhar diretamente com games. Diferente do mercado tecnológico, os jogos envolvem arte e entendimento do que o público realmente procura e é fundamental para tomar decisões durante o processo de desenvolvimento”, afirma.
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“Para empreender no mundo dos games, é preciso ter paixão pelo que está fazendo, isso é muito importante. Pelo fato de ser um gamer, eu consigo sempre pensar quais são as dores do público de jogos, me faz ter um entendimento melhor do que precisa ser feito. Quem está entrando no mercado sem entender pode acabar se tornando refém do que a indústria já está fazendo, diminuindo as chances de inovar, e de achar soluções inéditas”, destaca Caxa.