Em termos ajustados, a companhia teve lucro de R$ 46,809 milhões, um tombo de 85,3% ano a ano.
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A companhia atribuiu o recuo no Ebitda à menor diluição de custos e despesas, maior nível de provisões para créditos de liquidação duvidosa (PCLD) – que subiram a R$ 213,94 milhões, de R$ 210,480 milhões um ano antes – para fazer frente ao cenário da Covid-19 e aumento nas despesas de marketing.
A Cogna disse que seu resultado foi pressionado pela divisão de ensino superior, ofuscando assim a melhoria no resultado das outras divisões de negócio e a redução de 20% nas despesas corporativas, fruto das restrições orçamentárias impostas pela companhia.
De janeiro a março, a Cogna registrou um consumo de caixa após capex e investimentos de R$ 146,67 milhões, 46,7% menor do que no primeiro trimestre de 2019, em razão do menor consumo de capital de giro com estabilização do prazo médio de recebimento (PMR).
A empresa explica que alguns eventos no período afetaram a contabilidade entre os trimestres, e que para permitir uma análise mais correta foram incluídos nessa análise R$ 75 milhões em receita não capturada de janeiro a março de curva de rematrículas tardia e exclusão de aumento de R$ 25 milhões de reais em provisões, entre outros.
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A Cogna afirmou que o ano de 2020 já se mostrava desafiador para a Kroton, devido ao impacto na receita esperado da última grande safra de formaturas de alunos do programa de financiamento estudantil Fies, mas o desempenho no primeiro trimestre também acabou sendo afetado pela pandemia de Covid-19.
A Cogna também afirmou que, em razão do prejuízo líquido verificado no período e das circunstancias impostas pelo Covid-19, não será efetuado a distribuição de dividendos neste trimestre. (Com Reuters)
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