Às10h15, o dólar recuava 0,3%, a R$ 4,8739 na venda. O principal contrato de dólar futuro caía 0,76%, a R$ 4,8675.
Hoje, ao final de uma reunião de dois dias, as autoridades do Fed publicarão suas primeiras projeções econômicas desde que a pandemia de coronavírus desencadeou uma recessão, a partir de fevereiro, encerrando uma expansão de uma década nos Estados Unidos.
Em nota, Ricardo Gomes da Silva Filho, da Correparti Corretora, citou alguma ansiedade dos investidores em relação à reunião, bem como expectativas sobre a entrevista na sequência do chair do Fed, Jerome Powell.
Analistas da Infinity Asset escreveram em nota que “entender o ponto de vista da autoridade monetária sobre a economia neste momento é importante para entender a velocidade esperada da recuperação dos indicadores econômicos em meio à retomada parcial da atividade em diversas localidades”.
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Enquanto isso, os investidores também digeriam a notícia de que a OCDE estimou que o Brasil deve encolher 7,4% este ano e crescer 4,2% em 2021, mas pode chegar a cair 9,1% este ano se houver uma segunda onda de infecções por coronavírus, com crescimento de 2,4% no ano seguinte.
Apesar dos riscos negativos, o dólar continua abaixo da marca de R$ 5 e já perdeu força desde que ficou próximo de superar os R$ 6 em meados de março. Ainda assim, com a permanência do cenário de juros baixos e incerteza política no Brasil, não está claro para os mercados se essa recuperação do real será definitiva.
O Banco Central ofertará neste pregão até 12 mil contratos de swap tradicional com vencimento em setembro de 2020 e fevereiro de 2021. (Com Reuters)
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