O dólar interbancário subiu 0,89%, a R$ 5,1315 na venda. Ao longo da sessão, oscilou entre alta de 1,10% (para R$ 5,1424) e queda de 1,20% (a R$ 5,0254).
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A alta veio depois de sucessivas quedas. Apenas nos três primeiros pregões de junho o dólar à vista cedeu 4,76%. No intervalo de 11 sessões até a véspera, a divisa caiu 11,71%.
Nesta quinta moedas emergentes pares do real, como peso mexicano, rublo russo e sol peruano –entre as que mais se valorizaram recentemente–, também recuavam.
A queda recente do dólar foi atribuída a desmonte de posições excessivamente vendidas em real na esteira da melhora do ambiente externo com farta liquidez e de percepção de maior atenção do Banco Central ao câmbio.
“Economias estão reabrindo, os números do vírus não estão explodindo, a União Europeia parece estar elaborando um plano para evitar o pior. Mas existem riscos ocultos em segundo plano, inclusive a situação EUA-China e um cenário de Covid ainda frágil nos mercados emergentes (e nos EUA)”, disseram analistas do Bank of America, ao analisarem aparente desconexão entre a queda do dólar e rali de moedas de risco e os indicadores econômicos.
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“É difícil impedir a narrativa predominante, mas, ao mesmo tempo, é importante não ser complacente, à medida que crescem as desconexões entre a ação dos preços e os fundamentos”, acrescentaram.
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