Hoje o processo é prático e rápido. A diversificação internacional é uma estratégia que garante uma proteção maior do seu dinheiro. Dando oportunidade para o brasileiro se beneficiar do desempenho de ativos em diversos cantos do mundo.
Com a instabilidade política no país, a opção por investimentos internacionais ganha ainda mais apelo. Veja como funciona o processo nas palavras de Gabriel Tamashiro, responsável pela área de Produtos na RB Investimentos, após passagens no BNP Paribas e formação em economia pela Universidade Presbiteriana Mackenzie.
Com a forte correção nos mercados, um assunto bem comentado são investimentos em ativos internacionais. Essa classe de ativos é algo pontual ou mais uma alternativa de diversificação de longo prazo?
Gabriel Tamashiro: Um dos grandes ensinamentos que temos com relação aos investimentos, é a importância da diversificação do portfólio e o respeito ao perfil de risco do investidor. Em cenários como o que estamos vivenciando agora, com a crise do coronavírus e os juros no Brasil em sua mínima histórica, a necessidade destes princípios se mostram ainda mais acentuada. Para construção de um portfólio equilibrado, visando o longo prazo, acreditamos que seja essencial a exposição a investimentos internacionais. A alocação apenas em ativos domésticos, ainda que diversificado em diferentes setores ou classe, estão expostos a fatores inerentes ao país, sendo os investimentos internacionais uma boa oportunidade para a mitigação desse risco.
Dentro dessa classe, quais investimentos no exterior são mais acessíveis aos brasileiros? Qual o passo a passo para quem nunca fez esse tipo de investimento?
Pensando nos fundos de investimento que operam com ativos internacionais. Eles têm proteção cambial? Qual seria a importância desse veículo?
GT: Hoje, temos as duas possibilidades em fundos internacionais, aqueles que contam com a proteção cambial (hedge), que são estruturados para não sofrer com a oscilação de dólar, euro ou outras moedas, e existe também a opção dos investidores adquirirem fundos sem a proteção cambial, em que a variação é incorporada ao retorno do fundo. Para os fundos com hedge, os investidores estarão expostos apenas ao retorno da estratégia de cada produto, sem acrescentar a variação da moeda. A definição de qual estratégia escolher se dará principalmente pelo perfil de risco de cada investidor e seus objetivos. Na RB Investimentos, oferecemos as duas opções.
Existe alguma particularidade a que o investidor deva se atentar ao escolher um fundo internacional? Como está a demanda por este tipo de investimento?
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