Enquanto isso, no contexto doméstico, a briga pela Ptax de fim de mês levantava expectativa de volatilidade entre analistas do mercado.
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Hoje, chega ao fim o prazo de um pacote de auxílio nos Estados Unidos, e a demora das autoridades em apresentar uma alternativa para apoiar a renda dos consumidores levantava preocupações sobre a saúde da maior economia do mundo.
Os benefícios que expiram hoje incluem pagamentos de US$ 600 por semana a dezenas de milhões de norte-americanos que ficaram sem trabalho por causa da pandemia. Em meio a um ressurgimento de casos de coronavírus nos EUA, líder global em número de infecções, a possibilidade de reimposição de medidas de contenção ameaça a perda de ainda mais empregos.
“É a história da Covid que é o cenário básico, além do lado da diplomacia dos Estados Unidos”, disse à Reuters Álvaro Bandeira, economista-chefe do banco digital Modalmais. “Acho que é isso que acaba permeando o comportamento dos investidores.”
Enquanto isso, no Brasil, a última sexta-feira de julho traz consigo a formação da Ptax de fim de mês, o que pode causar volatilidade no câmbio.
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“Hoje é fim de mês e desde o começo do dia já tem disputa sobre o fechamento da Ptax”, disse Álvaro Bandeira. Segundo ele, num contexto recente de fraqueza do dólar no exterior, existe a possibilidade de esse comportamento da moeda se repetir no Brasil.
Por outro lado, Jefferson Rugik, da Correparti Corretora, escreveu sobre a briga da Ptax que “este jogo é um clássico, não tem favoritos, mas parece que os comprados estão mais bem treinados”.
Na véspera, o dólar à vista havia registrado queda de 0,26%, a R$ 5,1591 na venda.
Até agora, no ano, a moeda norte-americana acumula queda de quase 30% contra o real, impulsionado por um ambiente doméstico de juros muito baixos. Na próxima semana, o Comitê de Política Monetária do Banco Central volta a se reunir para discutir a taxa de juros, e boa parte dos mercados enxergam a possibilidade de mais um corte residual na Selic, à mínima histórica de 2,00%. (Com Reuters)
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