O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo-15 (IPCA-15) passou a subir em julho 0,30% após variação positiva de 0,02% em junho, de acordo com os dados divulgados hoje (24) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
LEIA MAIS: Forbes promove primeiro webinar sobre Saúde Mental nas empresas. Participe
As expectativas em pesquisa da Reuters eram de alta de 0,51% na variação mensal, acumulando em 12 meses ganho de 2,36%.
As medidas de contenção devido ao coronavírus afetaram de maneiras diferentes o consumidor, impulsionando os preços de alimentação em casa mas reduzindo o consumo diante das perdas de emprego e renda.
Em julho, o destaque ficou para o grupo Transportes, que passou a subir 1,11% no mês depois de queda de 0,71% em junho. Isso devido principalmente ao aumento de 4,40% nos preços dos combustíveis.
Os preços do metrô, com alta de 2,0%, também impactaram os custos de transportes, em meio principalmente a reajuste de 8,70% nas passagens do Rio de Janeiro em 11 de junho.
VEJA TAMBÉM: Confiança do consumidor no Brasil mostra recuperação pelo 3° mês consecutivo, diz FGV
Por outro lado, o transporte por aplicativo (-11,98%) e as passagens aéreas (-4,16%) ficaram mais baratos.
Em julho, quatro grupos apresentaram deflação: Vestuário (-0,91%), Alimentação e bebidas (-0,13%) — isso após quatro meses consecutivos de altas–, Despesas pessoais (-0,23%) e Educação (-0,07%).
De acordo com o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, será necessário entender o impacto do crescimento na inflação para avaliar se ainda há espaço para corte residual nos juros básicos.
O BC cortou a taxa básica de juros Selic em 0,75 ponto, à nova mínima histórica de 2,25% ao ano, mas deixou aberta a porta para nova redução.
Siga FORBES Brasil nas redes sociais:
Facebook
Twitter
Instagram
YouTube
LinkedIn
Baixe o app da Forbes Brasil na Play Store e na App Store.
Tenha também a Forbes no Google Notícias.