As ações da companhia subiam 1,2%, após a divulgação dos resultados do segundo trimestre.
VEJA MAIS: Forbes promove primeiro webinar sobre Saúde Mental nas empresas. Participe
Mas os anunciantes do Google sofreram demissões em massa e outros cortes de custos durante a pandemia, e os orçamentos de marketing geralmente são os primeiros a serem reduzidos, principalmente por grandes clientes.
O negócio de anúncios do Google há muito tempo anda em linha com a economia em geral, e a economia dos Estados Unidos se contraiu em seu ritmo mais acentuado desde a Grande Depressão no segundo trimestre, informou o hoje (30) o Departamento de Comércio.
O Google parecia enfrentar a desaceleração melhor do que antes, já que a pandemia tornou a internet mais atraente para os anunciantes do que TV, rádio e outros meios de comunicação.
O declínio nas vendas foi o primeiro desde que a empresa abriu capital em 2004 e o pior desempenho desde seu crescimento de 2,9% durante a recessão de 2009.
Cerca de 66% da receita da Alphabet veio de anúncios do Google e do YouTube, 12% de anúncios vendidos online em propriedades de parceiros, 8% de seus negócios em nuvem e 14% de sua loja de aplicativos móveis e cerca de uma dúzia de outras divisões menores.
Os custos e despesas totais da Alphabet aumentaram cerca de 7% em relação ao ano anterior, para US$ 31,9 bilhões no segundo trimestre, em comparação com um salto de 12% no trimestre anterior.
LEIA TAMBÉM: Tudo sobre finanças e o mercado de ações
Novas leis de privacidade de dados, incluindo uma que entrou em vigor este mês no estado natal do Google, na Califórnia, também estão prejudicando os preços dos anúncios.
Reguladores antitruste de países das Américas, Europa e Ásia estão avaliando se o Google sufocou a concorrência para dominar o setor de buscas online, de softwares para dispositivos móveis e outras áreas, com alguns órgãos até pensando em forçar o desmembramento de parte de suas operações publicitárias. (Com Reuters)
Facebook
Twitter
Instagram
YouTube
LinkedIn
Participe do canal Forbes Saúde Mental, no Telegram, e tire suas dúvidas.
Baixe o app da Forbes Brasil na Play Store e na App Store.