Às 10:23, o dólar avançava 0,07%, a R$ 5,4310 na venda. Na máxima do dia, o dólar registrou alta de R$ 5,4474, ganho de 0,52%, minutos depois de ter registrado queda de 0,16%, a R$ 5,4098. Na B3, o dólar futuro subia 0,15%, a R$ 5,4345.
“Pela madrugada, a China anunciou pacote de estímulo para os bancos, e isso seria bom para moedas emergentes”, explicou. “O que contrabalanceia isso é a discussão do pacote de estímulo fiscal nos Estados Unidos, que já dura semanas e ainda não chegou a um acordo.”
Com o Senado e a Câmara norte-americanos em recesso e sem nenhuma nova negociação programada com os representantes do presidente Donald Trump, as perspectivas de um acordo no Congresso dos Estados Unidos para ajudar os norte-americanos em dificuldades devido à pandemia de coronavírus perdiam força, e os parlamentares não devem se reunir novamente até o mês que vem.
No exterior, diante desse cenário, o dólar perdia força contra uma cesta de moedas. Frente a divisas emergentes, a moeda norte-americana apresentava desempenho misto.
Os rumores elevavam a tensão no mercado local, que já sofreu este ano devido a incertezas políticas, principalmente depois da saída de Sergio Moro — considerado um pilar do governo Bolsonaro — do cargo de ministro da Justiça. Em 2020, ainda em meio a um ambiente de juros extremamente baixos, o dólar acumula alta de 35% contra o real.
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Na última sessão, na sexta-feira (14), o dólar fechou em alta de 1,12%, a R$ 5,4274 na venda.
A decisão sobre a rolagem de contratos de swap cambial tradicional com vencimento em outubro foi anunciada na quarta-feira (12), após o BC retomar ofertas líquidas desses ativos pela primeira vez em cerca de três meses.
“Quando a gente vê o BC entrando é para prover liquidez nos mercados”, comentou Fernanda Consorte, destacando que, “em cenário de crise, o Banco Central não consegue segurar toda essa situação, levando o dólar de R$ 5,40 para R$ 5, por exemplo, mas consegue controlar situações muito díspares.” (Com Reuters)
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