Ibovespa fecha no vermelho após ajustes com blue chips

3 de agosto de 2020
ReutersPaulo-Whitaker

O volume financeiro da sessão somou R$ 30,77 bilhões.

O Ibovespa fechou marginalmente no vermelho o primeiro pregão de agosto, hoje (3), com o declínio de blue chips como Petrobras ofuscando a influência positiva de Wall Street, enquanto Itaú Unibanco subiu 1,5% antes do balanço trimestral.

Índice de referência do mercado acionário brasileiro, o Ibovespa encerrou com variação negativa de 0,08%, a 102.829,96 pontos, numa sessão volátil, marcando 103.863,33 pontos na máxima e 102.304,26 pontos na mínima.

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O volume financeiro da sessão somou R$ 30,77 bilhões.

Tal desfecho vem após o Ibovespa acumular ganho nos últimos quatro meses seguidos, mostrando uma recuperação de mais de 65% em relação às mínimas de março.

Analistas não descartam movimentos de realização de lucros no curtíssimo prazo, mas citam a liquidez elevada nos mercados e juros significativamente baixos como suporte da tendência de alta das ações brasileiras.

O estrategista-chefe da XP, Fernando Ferreira, revisou sua projeção para o Ibovespa para 115.000 pontos ao fim de 2020, de 112.000 pontos anteriormente.

Ele elencou entre os fatores para a melhora das expectativas de dissipação dos efeitos da pandemia que os estímulos econômicos e monetários seguirão aumentando e que as economias do Brasil e global continuem a se recuperar.

De acordo com relatório a clientes, a equipe da XP também afirmou esperar que a agenda política mostre sinais de melhora.

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Nesta segunda, em Wall Street o S&P 500 subiu 0,72%, conforme notícias corporativas compensaram a ausência de novidades sobre novos estímulos.

O começo da semana também trouxe a primeira das três prévias do Ibovespa para o período de setembro a dezembro com a entrada de Eztec e PetroRio. (Com Reuters)

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