Ásia terá crescimento mais lento desde 1967 por pandemia, alerta Banco Mundial

29 de setembro de 2020
SOPA Images/GettyImages

Cerca de 38 milhões de pessoas devem ser levadas à pobreza, projetou o Banco

A pandemia de coronavírus deve levar a região do Leste Asiático e Pacífico, bem como a China, a registrar o crescimento mais lento em mais de 50 anos, enquanto até 38 milhões de pessoas serão levadas à pobreza, projetou o Banco Mundial ontem (28).

O banco afirmou que a região deve crescer neste ano apenas 0,9%, a taxa mais fraca desde 1967.
O crescimento da China deve alcançar 2% em 2020, impulsionado pelos gastos do governo, exportações fortes e baixa taxa de novas infecções por coronavírus desde março, mas a atividade será pressionada pelo consumo doméstico lento.

LEIA MAIS: Tudo sobre finanças e o mercado de ações

O restante do Leste Asiático e Pacífico deve registrar uma contração de 3,5%, disse o Banco Mundial. A pandemia e os esforços para conter a disseminação do coronavírus levaram a uma “restrição significativa” da atividade econômica, afirmou o relatório.

Os países na região podem precisar buscar reformas fiscais para mobilizar receita em resposta ao impacto econômico e financeiro da pandemia, enquanto programas de proteção social podem ajudar a sustentar o retorno de trabalhadores à economia, disse o banco.

O choque econômico da pandemia também deve levar a um salto na pobreza na região, completou o banco, acrescentando que, com base em experiências passadas e as últimas projeções para o Produto Interno Bruto, o número de pessoas na pobreza (vivendo com até US$ 5,50 por dia) pode chegar a 38 milhões, registrando o primeiro aumento em 20 anos. (Com Reuters)

Siga FORBES Brasil nas redes sociais:

Facebook
Twitter
Instagram
YouTube
LinkedIn

Baixe o app da Forbes Brasil na Play Store e na App Store.

Tenha também a Forbes no Google Notícias.