Leilão da CEB-D deve ter preço mínimo de R$ 1,42 bi; Equatorial Energia avalia participação

28 de setembro de 2020
Warodom Changyencham/GettyImages

A CEB atende cerca de 1 milhão de consumidores no DF, com mais de 9,7 mil km em redes de distribuição

A Equatorial Energia informou que contratou assessores para avaliar as potenciais operações de privatização das elétricas CEEE e CEB, pertencentes aos governos estaduais do Rio Grande do Sul e do Distrito Federal, respectivamente.

O banco Santander será assessor financeiro para análises sobre a potencial participação nos leilões dessas empresas, acrescentou a Equatorial em comunicado divulgado hoje (28), após questionamentos da Comissão de Valores Mobiliários (CVM).

O leilão de privatização da elétrica CEB Distribuição deverá ter preço mínimo de R$ 1,42 bilhão. O Conselho de Administração da companhia aprovou neste último sábado (26) a convocação da assembleia geral de acionistas que vai deliberar sobre a alienação de 100% das ações da empresa pelo valor, de acordo com comunicado divulgado junto à Comissão de Valores Mobiliários (CVM).

LEIA MAIS: Tudo sobre finanças e o mercado de ações

A Equatorial ressaltou, no entanto, que “conduz avaliações iniciais sobre a possibilidade de participar dos leilões” e disse que não há qualquer decisão sobre isso “e nem sobre qualquer operação envolvendo a aquisição de tais ativos”.

A CEB-D pertence à Companhia Energética de Brasília, controlada pelo governo do Distrito Federal. Em documentos disponibilizados pela empresa, assessores do processo preveem a sessão pública do leilão em 24 de novembro.

O preço foi definido pela média de duas avaliações econômico-financeiras da elétrica elaboradas por consultorias independentes contratadas pelo BNDES, que assessora o processo de desestatização.

A CEB-D atende cerca de 1 milhão de consumidores no Distrito Federal, com mais de 9,7 mil quilômetros em redes de distribuição. (Com Reuters)

Siga FORBES Brasil nas redes sociais:

Facebook
Twitter
Instagram
YouTube
LinkedIn

Baixe o app da Forbes Brasil na Play Store e na App Store.

Tenha também a Forbes no Google Notícias.