Em agosto, a dívida pública bruta saltou ao patamar recorde de 88,8% do Produto Interno Bruto (PIB), sobre 86,4% em julho. Segundo a autarquia, o aumento deu-se, principalmente, pelas emissões líquidas, com impacto positivo de 1,8 ponto percentual, além da incorporação de juros nominais (+0,4 ponto) e o efeito da desvalorização cambial (+0,3 ponto).
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O Tesouro já avaliou que o patamar é considerado muito elevado ante média esperada para países emergentes de 62% ao fim deste ano. A dívida líquida, por sua vez, subiu a 60,7% do PIB em agosto, ante 60,1% no mês anterior, mostraram os dados do BC.
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Enquanto o déficit primário do governo central (governo federal, BC e Previdência) foi de R$ 96,47 bilhões no período, os Estados e municípios registraram superávit de R$ 9,10 bilhões e as empresas estatais ficaram no vermelho em R$ 219 milhões.
Nos oito primeiros meses do ano, o déficit do setor público consolidado foi a R$ 571,37 bilhões e, em 12 meses, o rombo foi de R$ 611,29 bilhões, equivalente a 8,5% do Produto Interno Bruto (PIB).
O Ministério da Economia estimou que o déficit do setor público consolidado será de R$ 895,8 bilhões neste ano, correspondente a 12,5% do PIB. (Com Reuters)
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