Conductor levanta US$ 150 mi e mira IPO nos EUA

30 de outubro de 2020
AUDINDesign/Getty Images

A captação de recursos reforça a expectativa de que as empresas de tecnologia financeira possam crescer à medida que mais indivíduos na região tenham acesso ao sistema bancário

A Conductor, empresa brasileira de pagamentos e softwares, levantou US$ 150 milhões em uma rodada de captação privada para expandir seus negócios na América Latina, antes de uma possível listagem no mercado de ações dos Estados Unidos, disse o presidente-executivo, Antonio Soares, à Reuters.

A captação de recursos reforça a expectativa de que as empresas de tecnologia financeira possam crescer à medida que mais indivíduos na região tenham acesso ao sistema bancário.

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Com a Riverwood Capital e a processadora de pagamentos Visa entre seus acionistas, a Conductor fornece serviços de pagamentos e software para instituições financeiras, varejistas e fintechs, por exemplo. Ela possui 30 milhões de usuários ativos e processa 1,5 bilhão de transações por ano, de acordo com o site da companhia.

“A indústria de pagamentos eletrônicos na América Latina está cerca de cinco a 10 anos atrasada em relação ao Brasil, e a regulamentação na região está buscando mais competição”, disse Soares.

A rodada de financiamento é liderada pela Viking Global Investors e também inclui a Sunley House Capital, uma afiliada da gestora de private equity Advent International.

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Os recursos serão usados ​​para expandir o alcance da Conductor na América Latina, tanto por meio de seu próprio crescimento quanto por meio de aquisições de empresas. A Conductor iniciou sua expansão internacional neste ano e agora tem negócios no México, Peru, Colômbia, Argentina e Equador.

Uma parcela grande da população da América Latina não tem conta em banco, o que cria oportunidades para empresas financeiras não tradicionais, disse Soares. Cerca de um terço dos brasileiros não possuem conta em banco, um dos índices mais altos do mundo.

Caso a Conductor se liste em uma bolsa dos Estados Unidos, seguirá os passos de outras empresas de pagamentos brasileiras, incluindo StoneCo e PagSeguro. Ambas tiveram um bom desempenho desde a listagem em 2018. (Com Reuters)

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