A CSN Mineração pediu ontem (19) registro para sua oferta inicial de ações (IPO, na sigla em inglês). A operação da unidade de minério de ferro da CSN promete ser uma das maiores feitas por empresas brasileiras em 2020. O pedido envolve a listagem da companhia no nível 2 da B3.
O porte da transação pode ser medido pela quantidade de instituições financeiras que vão coordenar a oferta: ao todo onze, incluindo Morgan Stanley, XP, Bank of America, Bradesco BBI, BTG Pactual, UBS-BB, Caixa, Citi, Banco Fibra, Safra e Santander.
LEIA MAIS: Tudo sobre finanças e o mercado de ações
A companhia diz que pretende usar os recursos da oferta primária para financiar projetos como o Itabirito, a recuperação de rejeitos de barragem Pires e para a mina Casa de Pedra, assim como para incorporar em seu próprio caixa.
A CSN Mineração afirma no prospecto que teve receita líquida de R$ 8,94 bilhões nos primeiros nove meses de 2020, alta de 8% ante mesma etapa do ano passado. O lucro líquido no entanto caiu de R$ 2,95 bilhões para RS 2,69 bilhões, enquanto a margem líquida encolheu de 35,7% para 30,1%.
No prospecto preliminar, a CSN Mineração se apresenta como a segunda maior exportadora de minério de ferro no Brasil e detentora de uma das maiores reservas de minério de ferro no mundo, certificada em mais de 3 bilhões de toneladas.
Em fato relevante publicado ontem mais cedo, a CSN informou que ainda avalia se participará da operação como vendedora. O anúncio ocorreu poucos dias após a CSN anunciar uma meta de alavancagem menor ao final de 2021, de 2,5 vezes, do que a informada em julho, sem citar detalhes sobre como propõe-se acelerar a redução no endividamento. (Com Reuters)
Siga FORBES Brasil nas redes sociais:
Facebook
Twitter
Instagram
YouTube
LinkedIn
Baixe o app da Forbes Brasil na Play Store e na App Store.
Tenha também a Forbes no Google Notícias