Guedes defende emenda em Pacto Federativo para incluir Orçamento de Guerra

9 de outubro de 2020
Reuters/Ueslei Marcelino

A emenda constitucional do orçamento de guerra desobriga o governo a cumprir uma série de regras fiscais

O ministro da Economia, Paulo Guedes, defendeu ontem (8) um ajuste na Proposta de Emenda à Constituição (PEC) do Pacto Federativo que abra caminho para um orçamento de guerra em caso de uma nova onda de coronavírus.

A emenda constitucional do orçamento de guerra desobriga o governo a cumprir uma série de regras fiscais, incluindo a meta de resultado primário, permitindo ainda que os gastos extraordinários, como os ligados à concessão do auxílio emergencial, não sigam o teto de gastos.

LEIA MAIS: Tudo sobre finanças e o mercado de ações

“Nesse Pacto Federativo (temos que ter) o aprendizado da calamidade pública que enfrentamos, com uma emenda que absorva essa experiência para proteger as gerações futuras, caso soframos esse impacto novamente, no futuro”, disse Guedes.

Em fala à imprensa na Câmara dos Deputados, Guedes também teceu uma série de elogios ao presidente da Casa, Rodrigo Maia (DEM-RJ), afirmando que as diferenças têm sido pequenas e que ambos estão juntos pelas reformas.

“Muita gratidão ao apoio às reformas do presidente da Câmara, deputado Rodrigo Maia. Nossa agenda é convergente”, disse.

Guedes e Maia protagonizaram embates públicos recentes, mas desde o início desta semana têm buscado demonstrar alinhamento em torno do compromisso com a agenda econômica.
Maia, em sua fala, defendeu que a medida mais importante neste momento é a regulamentação do teto de gastos, frisando ser necessário o corte de despesas para que o mecanismo seja respeitado.

Siga FORBES Brasil nas redes sociais:

Facebook
Twitter
Instagram
YouTube
LinkedIn

Baixe o app da Forbes Brasil na Play Store e na App Store.

Tenha também a Forbes no Google Notícias.