Em evento online do BC, ele defendeu que o PIX dá o pontapé a uma grande evolução em meios de pagamento, com demanda da sociedade por algo que seja rápido, barato, seguro, transparente e aberto –elementos presentes nas transações feitas pelo sistema.
O pagamento instantâneo pelo PIX funcionará 24 horas por dia, todos os dias do ano, a um custo operacional significativamente mais baixo que o de modalidades já consolidadas no mercado, como transferências do tipo TED ou DOC e pagamentos por cartões de crédito e débito. Segundo o BC, o custo do PIX é de 1 centavo para 10 transações.
Essas transações poderão ser feitas com a utilização de chaves, como o número de celular, CPF, CNPJ ou e-mail.
Campos Neto afirmou que a chegada do PIX trará inclusão financeira, competição no sistema financeiro e oferta de novos produtos, além de eficiência e segurança aos usuários.
Ele reforçou que, a despeito da pandemia do coronavírus, o BC não abandonou sua agenda, tendo acelerado alguns processos pela percepção de que a recuperação da crise passará pelo aumento e incentivo em tecnologia.
O lançamento oficial ocorre após o BC ter aberto o PIX para operações restritas de 3 a 15 de novembro, para que as instituições pudessem fazer ajustes finais para garantir o funcionamento pleno do sistema.
O BC informou nesta segunda-feira que 19 instituições não realizaram todos os testes requeridos durante esse período e, por isso, vão deixar para ofertar o PIX em “momento futuro”. Com isso, 734 instituições estão disponibilizando o PIX desde esta manhã.
Até a véspera, haviam sido cadastradas mais de 71 milhões de chaves PIX e realizadas mais de 1 milhão e 900 mil transações entre instituições diferentes, com um montante financeiro que passou de R$ 780 milhões, disse o BC.
“Essa interlocução com a indústria, com a sociedade civil, é o que nos assegura e nos dá enorme confiança de que o PIX é meio de pagamento cujo desenho é fácil, seguro, conveniente e pra todos”, disse ele, complementando que o BC irá garantir que haja competição. (Com Reuters)