De acordo com o documento, a participação dos fundos de venture capital nas transações cresceu 17% até o terceiro trimestre, movimentando um total de R$ 12,8 bilhões, enquanto os fundos de private equity diminuíram em 8% a participação em deals, para R$ 4,4 bilhões.
Já na América Latina, as atividades de M&A diminuíram drasticamente devido ao impacto da pandemia de Covid-19 durante o primeiro semestre de 2020. Ainda assim, o Brasil se saiu melhor do que seus vizinhos, com 63,4% de todos os deals realizados na região no 3º trimestre. As operações no Brasil movimentaram US$ 20,2 bilhões, representando 78,2% de todo o montante movimentado na região durante o período. Em segundo lugar, o Chile movimentou US$ 1,5 em deals, o Peru transacionou US$ 1 bilhão e a Argentina US$ 830 milhões.
O levantamento revela ainda que o volume de IPOs (ofertas públicas iniciais) e follow-ons movimentaram R$ 78 bilhões até setembro na B3. Para o quarto trimestre deste ano, Pierantoni ressalta que mais de quarenta IPOs devem ser contabilizados. “Em setembro de 2020, as empresas brasileiras da bolsa de valores tinham uma alta capitalização de mercado indicando um reaquecimento definitivo do setor”, aponta.
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