Criado em 2004 pelos sócios Ygor Moura, Paulo Morais e Tito Pinto, que são vendedores na oferta secundária, o grupo se apresenta como o maior do setor no país em faturamento e número de lojas, 554, segundo o prospecto preliminar da operação.
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A MPM também venderá ações novas, recursos que usará para comprar participações em controladas, adquirir 78 unidades de franqueados e para expansão, segundo o documento protocolado na Comissão de Valores Mobiliários (CVM).
A Espaçolaser se fia nas chances de ganhar participação no altamente fragmentado mercado brasileiro de estética e cuidados pessoais, o quarto maior do mundo, segundo estudo citado no documento.
A companhia teve receita líquida de R$ 315 milhões de janeiro a setembro deste ano, recuo de 37% ante mesma etapa de 2019, afetada pela forte queda das atividades entre os meses de abril e maio, diante das medidas de isolamento social para conter o coronavírus. Mas afirma que já retomou todas as atividades para níveis anteriores aos do início da pandemia.
O anúncio da Espaçolaser ilustra como empresas de uma variedade crescente de setores tem mostrado interesse de financiar projetos de expansão por meio de listagem em bolsa, uma novidade no mercado acionário brasileiro tradicionalmente concentrado em segmentos como energia, bancos e commodities.
Só em 2020, a B3 já viu a estreia das primeiras empresas de estacionamentos, rede de lojas de cuidados com animais, bureau de crédito, brechó online e de equipamentos para geração de energia eólica, entre outras. (Com Reuters)
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