Os pedidos iniciais de auxílio-desemprego totalizaram 778 mil em dado com ajuste sazonal na semana encerrada em 21 de novembro, em comparação com 748 mil na semana anterior, informou o Departamento do Trabalho dos EUA hoje (25).
Economistas consultados pela Reuters previam 730 mil solicitações na última semana.
Os Estados Unidos foram afetados por uma nova onda de infecções por coronavírus, com os casos diários excedendo 100 mil desde o início de novembro. Mais de 12 milhões de pessoas foram infectadas no país, de acordo com uma contagem de dados oficiais da Reuters.
A doença respiratória matou mais de 257 mil norte-americanos e as hospitalizações estão disparando, levando os governos estaduais e locais a reimpor uma série de restrições à vida social e econômica nas últimas semanas, o que poderia manter os pedidos de auxílio-desemprego acima do pico de 665 mil visto durante a Grande Recessão de 2007-09.
Os pedidos caíram ante um recorde de 6,867 milhões alcançado em março, já que cerca de 80% das pessoas temporariamente dispensadas em março e abril foram recontratadas, respondendo pela maior parte da recuperação no crescimento do emprego nos últimos seis meses.
Um relatório separado do Departamento de Comércio dos EUA divulgado nesta quarta-feira confirmou o ritmo histórico de expansão da economia no terceiro trimestre. O Produto Interno Bruto norte-americano cresceu a uma taxa anualizada não revisada de 33,1%, disse o governo em sua segunda estimativa do terceiro trimestre.
A economia recuou a uma taxa de 31,4% no segundo trimestre, a mais profunda desde que o governo começou a manter registros em 1947.
Mas o estímulo fiscal já expirou e outro pacote de resgate é esperado apenas depois que o presidente eleito Joe Biden tomar posse, em 20 de janeiro. O atual presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, está fortemente focado em contestar sua derrota eleitoral para Biden.
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