O Índice de Confiança da Indústria (ICI) teve alta de 1,8 ponto em dezembro, a 114,9 pontos, uma máxima desde maio de 2010, quando havia alcançado 116,1 pontos.
“Após atingir o fundo do poço em abril, a recuperação da confiança, impulsionada pelos Bens Intermediários, indica que o setor esteja em uma conjuntura favorável, com aceleração da demanda e estoques ainda em nível considerado baixo”, avaliou em nota a economista da FGV-Ibre Renata de Mello Franco.
O Índice de Situação Atual (ISA) ganhou 1,7 ponto, a 119,9 pontos, máxima já registrada na série, enquanto o Índice de Expectativas (IE) subiu também, 1,7 ponto e foi a 109,6 pontos, seu maior patamar desde maio de 2011.
Entretanto, Franco destacou a tendência de desaceleração das taxas de crescimento tanto do momento atual quanto das perspectivas futuras.
“Apesar das expectativas em geral indicarem otimismo, a incerteza elevada, a falta de matérias primas, a elevação de preços e a cautela dos consumidores têm deixado os empresários cautelosos em relação ao segundo trimestre”, disse ela. (Com Reuters)
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