Os EUA fizeram 245 mil contratações no mês passado, depois de 610 mil em outubro, informou o Departamento do Trabalho hoje (04).
Foi menor abertura líquida desde que a recuperação dos empregos começou em maio. O quinto mês seguido de desaceleração deixou o nível de emprego bem abaixo do pico de fevereiro.
As taxas de infecção, hospitalização e mortes dispararam, levando alguns economistas a esperar queda no emprego em dezembro ou janeiro diante da imposição de restrições a empresas e consumidores.
Economistas consultados pela Reuters projetavam abertura líquida de 469 mil postos de trabalho em novembro.
As contratações chegaram ao pico de 4,781 milhões em junho. Dados sobre gastos dos consumidores, indústria e serviços sugeriram desaceleração na recuperação da pior recessão desde a Grande Depressão.
Um pacote bipartidário de ajuda no valor de US$ 908 bilhões ganhou força no Congresso ontem (03) já que parlamentares conservadores demonstraram seu suporte.
Mais de US$ 3 trilhões em alívio do governo ajudaram milhões de norte-americanos desempregados com gastos diários e empresas a manter funcionários, levando a um crescimento econômico recorde no terceiro trimestre.
Mas a pandemia e a falta de estímulo fiscal adicional podem levar a economia a contrair no primeiro trimestre de 2021.
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