Os pedidos iniciais de auxílio-desemprego totalizaram 853 mil em dado ajustado sazonalmente na semana encerrada em 5 de dezembro, em comparação com 716 mil na semana anterior, disse o Departamento do Trabalho dos EUA hoje (10).
Economistas consultados pela Reuters previam 725 mil solicitações na última semana.
Outros Estados e governos locais também impuseram restrições às empresas, o que os economistas esperam levar a uma nova rodada de demissões durante o inverno no Hemisfério Norte, especialmente sem dinheiro adicional do governo para o alívio em resposta à pandemia.
Um acordo sobre outro pacote de resgate permanecia incerto na quarta-feira, com o líder da maioria no Senado, Mitch McConnell, dizendo que o Congresso ainda está procurando um caminho.
Mais de US$ 3 trilhões em ajuda governamental para alívio diante da pandemia ajudaram milhões de norte-americanos desempregados a cobrir as despesas diárias, enquanto empresas puderam manter os trabalhadores em suas folhas de pagamento. Mas o estímulo fiscal já quase secou.
Os pedidos de auxílio-desemprego atingiram um recorde de 6,867 milhões em março. Eles têm ficado acima de seu pico de 665 mil atingido durante a Grande Recessão de 2007-09.
O governo dos EUA informou na sexta-feira passada que a economia criou 245 mil empregos em novembro, a menor abertura de vagas fora do setor agrícola desde que a recuperação dos empregos começou, em maio, e a quinta desaceleração mensal consecutiva. Apenas 12,4 milhões dos 22,2 milhões de empregos perdidos em março e abril foram recuperados.
A crise do mercado de trabalho está mantendo a inflação baixa. Em um relatório separado divulgado nesta quinta-feira, o Departamento do Trabalho dos EUA disse que seu índice de preços ao consumidor subiu 0,2% em novembro, após ter permanecido inalterado em outubro.
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