Caio Ribeiro e equipe, citando fontes no setor, citaram que as siderúrgicas estão usando o recente aumento nas referências internacionais para o aço, alta nos custos dos insumos, com os preços do minério de ferro chegando a US$ 150 a tonelada, e volume de pedidos já em carteiras como argumentos para elevarem ainda mais os preços.
“Atualmente, enxergamos equações de paridade de importação para aços planos no Brasil com um prêmio de 1% contra um prêmio histórico normalizado de 5-10%”, afirmaram os analistas em relatório a clientes nesta quarta.
Além disso, os analistas afirmaram que as negociações com as montadoras de veículos estão em andamento e que as siderúrgicas esperam repassar um reajuste no preço para 2021 de 30% a 40% neste momento. Nesta semana, o movimento recebeu críticas do presidente da associação de montadoras, Anfavea, que citou que o setor não terá como não repassar o reajuste aos seus preços o que poderá afetar a demanda.
O Credit Suisse acrescentou que alguns obstáculos podem surgir com a retomada dos altos fornos no Brasil e o potencial fim do auxílio emergencial ligado ao coronavírus. “No entanto, por ora, a dinâmica dos lucros parece muito forte para o setor no quarto trimestre de 2020 e primeiro trimestre de 2021”.
No setor siderúrgico brasileiro, os analistas do banco afirmaram que preferem estar posicionados em CSN e Gerdau.
O presidente do Inda, Carlos Loureiro, disse que esse ritmo apoiou aumento de cerca de 10% nos preços de aço vendido aos distribuidores em novembro. (Com Reuters)
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