Entre os grandes destaques do mercado de ações norte-americano em 2020 estão nomes como o da fabricante de carros elétricos Tesla, que subiu 730% no ano, fechando hoje a US$ 706,22, e da plataforma de videoconferência Zoom, que valorizou 395,77%, encerrando o ano cotada a US$ 337,32 na Nasdaq.
Mas o rally para muitos dos ativos negociados em Nova York ganhou fôlego, de fato, em novembro, logo após as eleições presidenciais que definiram o candidato democrata, Joe Biden, como o próximo presidente dos EUA. Apesar das incertezas em torno do pleito, a vitória de Biden com um Congresso potencialmente dividido (já que o segundo turno para o Senado na Geórgia acontece em janeiro) foi bem recebida pelos investidores. Além da recente aprovação do novo pacote de estímulo econômico em US$ 2,3 trilhões, a expectativa é de mais injeções de recursos na maior economia do mundo sob nova administração, que toma posse no próximo dia 20.
Entre os principais desafios para a economia norte-americana está a reestruturação do mercado de trabalho. No auge da crise, entre os meses de março e abril, cerca de 22 milhões de pessoas nos EUA perderam seus trabalhos, elevando a taxa de desemprego para 15% no país. Dados divulgados nesta manhã revelam uma pequena retração no número de pedidos semanais de seguro desemprego nos EUA, para 787 mil solicitações na semana encerrada em 26 de dezembro, ante 806 mil na semana anterior. A maioria dos economistas prevê que demore um ano ou mais para que o mercado de trabalho retorne aos níveis pré-pandemia. (Com Reuters)
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