A Cielo teve aumento do lucro no quarto trimestre, com o foco no segmento mais lucrativo de pequenos clientes e uma política de redução de custos que compensou os efeitos da queda de clientes e os prolongados efeitos da crise gerada pelo coronavírus. A empresa fechou o ano com liquidez total de R$ 4,2 bilhões, ante R$ 3,2 bilhões em 2019.
A maior empresa de meios de pagamentos do país abriu ontem (27) a temporada de balanços de empresas que fazem parte do Ibovespa, e reportou lucro líquido de R$ 298,2 milhões entre outubro e dezembro, aumento de 34,7% sobre o mesmo período em 2019.
Em termos consolidados, que consideram resultados de outros acionistas, o lucro foi de R$ 362,8 milhões, alta anual de 26,5%. Foi a primeira alta trimestral do lucro da companhia no comparativo anual em dois anos.
“O volume financeiro de pagamentos processados pela Cielo, de R$ 190,6 bilhões, foi apenas 0,3% superior ao de igual etapa de 2019, e refletiu a crise provocada pela pandemia e pelo foco em segmentos mais rentáveis”, afirmou a companhia.
Nesse contexto, a receita líquida da empresa somou R$ 1,3 bilhão, redução de 1,5% ano a ano, “refletindo o cenário de forte competição, que vem pressionando preços e margens no segmento de varejo”, diz trecho do relatório.
Assim, o resultado operacional da Cielo medido pelo lucro antes de impostos, juros, depreciação e amortização (Ebitda) somou R$ 768,2 milhões, aumento de 16% sobre o quarto trimestre de um ano antes, com a margem Ebitda maior em 3,2%, para 25,4%. (com Reuters)
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